No início deste mês, policiais militares do 87º Distrito Policial de São Paulo, na Vila Pereira Barreto, atenderam a uma denúncia anônima de maus-tratos contra uma cachorrinha.
Ao chegarem no endereço, eles se depararam com uma situação horrorosa: a cadela estava esquelética, sem água ou comida, provavelmente há dias.
“Como pode alguém deixar um bicho morrendo de fome no quintal?”, questionou uma das ativistas responsáveis pelo resgate junto com a PM.
“Ela estava escondida no fundo de um quintal, estava definhando e nem os vizinhos sabiam o que acontecia, chegaram a falar que ela estava bem”, pontuou.
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Ao entrarem no imóvel, os policiais se viram diante de uma situação análoga às masmorras da Idade Média: a cachorrinha estava suja, com uma doença de pele que deixou sua pelagem expostas a feridas, e faminta.
Seus tutores não estavam por lá, o que forçou os PMs a arrombarem o portão de entrada.
“Entramos e nos deparamos com uma prisioneira! Imaginem a dor e a solidão de quem está passando fome, sem poder sequer revirar uma lata de lixo. Sim, seria menos pior que estar amarrada em um quintal sem acesso visual a nada nem ninguém”, lamentou o delegado Bruno Lima, que também participou da ação.
“Nunca na minha vida vou entender quem pega um animal para colocá-lo em uma situação dessas. Pra que, meu Deus? Até onde vai a maldade humana?”, continuou.
A cadela recebeu água e comida logo em seguida. Após, foi encaminhada para um hospital veterinário, onde ficará em observação e tratamento contra a sarna sarcóptica.
“Daqui pra frente, ela terá somente cuidados e amor. Chega de maus-tratos!”, comemorou o delegado.
Nunca mais este pobre anjo sofrerá sem sequer entender o motivo para tanto desprezo.
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