Antes de ser adotada, a gatinha Betty era conhecida em seu abrigo, o Jelly’s Place, em San Pablo, Califórnia (EUA), como uma bichana mal-humorada e antissocial.
Foi difícil mudar o comportamento pouco afetivo dela, mas com o devido cuidado, amor e claro, paciência, ela logo foi se abrindo com os seres humanos.
“Ninguém podia tocá-la. Ela era muito zangada ”, disse Benken, uma voluntária do abrigo. “Ela era um pequeno demônio minúsculo. Suas reações eram de medo. Ela provavelmente nunca tinha sido acarinhada. Ela agia muito agressivamente. Mas no fundo, era um serzinho adorável”.
De modo a agilizar o processo de adaptação da gatinha, Benken resolveu levá-la para sua casa. Para isso, improvisou uma casinha para aela no meio da sua cozinha. “Eu a coloquei em uma grande caixa com comida, água e uma caixa de areia. Ela não podia correr e se esconder”, disse Benken.
Leia também: Cãozinho fica um mês preso no quintal de casa após família se mudar e deixá-lo para trás
“Com gatinhos selvagens, a melhor coisa que você pode fazer é forçá-los a sair de sua zona de conforto e colocá-los em uma parte movimentada de sua casa.”
Após algumas semanas, funcionários do abrigo foram verificar Betty e ficara surpresos com o seu progresso. De fato, a felina já não era agressiva mais, tampouco arisca.
Se sentindo mais confortável em casa, a gatinha permitiu que Truvy, a cadela labrador dourada de Benken se aproximasse. Aos poucos, fizeram amizade. “Truvy tem um dom especial. Acho que ela se imagina uma mamãe gata. Truvy ficou muito fascinada por Betty ”, disse Benken.
Quando a voluntária e a ONG chegaram à conclusão que Betty estava pronta para ser adotada por uma nova família adotiva, logo começaram um processo de entrevistas para providenciar isso.
Como mãe adotiva de Betty, mesmo que temporária, Benken era muito específica sobre quem iria adotá-la. Mas quando ela entrevistou Roz Westil, ela não poderia estar mais feliz.
“Falei com a Roz e sabia que ela era a pessoa certa para a Betty”, disse a voluntária.
“Ela me enviou a foto de Betty em cima do cachorro e eu pensei: ‘Como posso não adotá-la?’”, contou Roz.
Betty levou algumas semanas para se familiarizar com sua nova dona e seu novo lar. “Achei que ela estava com medo. Eu a mantive em um ambiente seguro e aos poucos expandi esse ambiente e deixei que ela me dissesse o que ela queria fazer ”, disse.
Agora Betty é uma gata amigável, segura e curiosa que faz Roz rir com suas travessuras. “Acho maravilhoso ter animais por perto. É uma alegria ”, disse ela. “Eles também se amam de verdade. E Betty dorme na minha cama; ela abraça, ela é uma gatinha adorável. Ela é linda.”
Leia também: ONG de resgate animal ajuda filhote abandonado com infestação de pulgas pelo corpo
Compartilhe o post com seus amigos! 😉