Alguns meses atrás, Chrissy Beckles, voluntária da ONG de resgate animal “The Satos Project” encontrou uma ninhada de cães abandonados dentro de uma caixa de papelão na Praia Dead Dog, em Porto Rico, no Caribe.
“Bem, havia uma caixa de papelão jogada na praia, com vários filhotes recém-nascidos”, disse ela ao portal The Dodo.
Chrissy e sua equipe decidiram resgatá-los, mas a tarefa não foi nada fácil. “Você tem apenas uma chance de ser capaz de capturá-los. Se você não conseguir capturá-los rapidamente, eles correrão e você irá perdê-los. Afinal, a praia tem 800 acres de tamanho”, explicou.
Aos poucos, eles conseguiram ganhar a confiança dos filhotes e fizeram o resgate. “Comida é um ótimo motivador para trazê-los até você. Ao final, nós encontramos quatro e resgatamos todos. Foi um dia maravilhoso”, disse um voluntário da Satos Project.
Dois meses depois do episódio, o quarteto abandonado naquela caixa de papelão e outros 120 cães foram disponibilizados para adoção – e, portanto, para uma nova vida!
Juntos, eles viajaram de avião até Westchester, no estado de Nova York (EUA). “Todos estão prontos para voar para suas novas famílias”, disse Chrissy, que cuidou dos cães até que estivessem aptos para viajar.
Após a despedida, cada animal foi redirecionado para uma casa. “Todas essas famílias esperaram por meses para conhecer seus novos membros, e enfim esse momento chegou”, completou a voluntária.
Uma família de Nova York adotou um dos 4 cães abandonados na Praia Dead Dog, a simpática Remy.
“Nós procuramos um bom tempo até encontrar um cãozinho adotivo. Ela foi a adição perfeita para o nosso lar”, disse Michelle, a nova tutora da cachorrinha.
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“Ela é bem quieta e dócil. No dia que a conheci, provavelmente ela estava muito cansada devido à viagem de avião. Fiquei ao seu lado durante todo o trajeto até nossa casa, fazendo-lhe um chamego. Tudo para deixar Remy mais confortável e sentindo-se segura nesse novo ambiente familiar”, afirmou Michelle.
Felizmente, Remy se adaptou com facilidade ao seu lar adotivo. “Foi mais rápido do que imaginamos. Ela confia em nós e acredito que se sente amada desde o primeiro dia”, disse Matt, pai da cachorrinha e esposo de Michelle.
No primeiro passeio com seus tutores, Remy aproveitou para brincar na neve. “Ela correu tanto que mal consegui acompanhar. Pensa numa cachorra que adorou a brincadeira!”.
Em suma, tudo correu muito bem, para a felicidade dos adotantes, e da pequena adotada. Depois de algumas semanas, Remy, que até então era super calada e contida, mostrou seu latido tímido e direto aos tutores.
“É realmente fofo ver sua personalidade se aflorando, sempre aos poucos, a medida que ela se sente mais confortável com o nosso amor e nossa presença”, disse Michelle.
Dois meses já se passaram desde que Remy chegou à Nova York. E agora, Matt e Michelle já não conseguem imaginar como seria a vida deles sem a pequena Remy. “Sem dúvida, a adição mais perfeita da nossa família”, completaram os tutores.
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