Homem cria mundo virtual para poder se reencontrar com sua amada cadelinha falecida
Por mais de uma década, Daniel Esparza compartilhou um vínculo incrível com Sam, uma doce cachorrinha que significava o mundo para ele. Onde um ia, o outro estava sempre junto.
“Ela foi minha companheira por quase 13 anos”, contou Esparza ao site The Dodo. “Era uma labradora, muito fofa e inteligente.”
Há alguns meses, porém, depois de uma vida longa e cheia de amor, Sam partiu para um lugar onde Esparza não podia acompanhá-la.
“Ela teve um problema no cérebro por conta da idade”, explicou Esparza. “Estávamos planejando uma última viagem à praia nas férias, mas a saúde dela não permitiu. Um dia, ela adormeceu e não acordou mais.”
O par nunca chegou a fazer essa última viagem à praia para criar uma memória final e agridoce. Esparza, no entanto, encontrou uma maneira de compartilhar esse momento com ela, mesmo assim.
Esparza trabalha profissionalmente na área emergente de tecnologia de realidade virtual. Um dia, antes de Sam falecer, ele decidiu, por impulso, usar seu equipamento para fazer uma digitalização 3D dela enquanto dormia.
Agora que Sam se foi, Esparza decidiu dar um novo propósito a essa imagem 3D.
Ele construiu um mundo virtual para que ele e Sam pudessem se encontrar — a praia que ela não pôde visitar pela última vez:
I made a 3D scan of my dog Sam a couple of years ago. She passed away 7 month ago, I still miss her a lot. I still visit her in this beach scene I made in @UnrealEngine in VR because our last trip was supossed to be a little vacation in a beach, but her health didnt let us go. pic.twitter.com/5hQ1Ob9wCm
— Daniel.exe (@Wolkwhisky) October 31, 2023
Esparza visita regularmente Sam nessa praia virtual que ele criou para os dois compartilharem.
Não é exatamente a mesma coisa que o mundo real, é claro — mas ainda traz conforto compartilhar esse espaço virtual com uma cachorrinha que ainda vive muito viva no coração de Esparza.
“Parece uma janela para o passado. Me deixa feliz saber que posso me lembrar dela quando eu envelhecer, mesmo se minha memória já não for das melhores”, disse Esparza. “Sei que ela vai estar no meu coração e nessas memórias.”